Quando as flores falam

     


Quando as flores falam, todos calam. A beleza calma vem confortar uma mente perturbada e assegurar que eventualmente tudo vai dar certo. Nem toda flor agrada a todos, por isso temos a flora. Mas ESSA Flora tem o mesmo problema, por assim dizer, de todas as outras flores. Nunca vai agradar a todos. E começou a aceitar que está tudo bem.

    Há uma história mal contada de que temos que agradar, principalmente as meninas, mulheres. Somos ensinadas a não questionar, porque se questionarmos seremos mau vistas. E as meninas/mulheres que tem essa mente quase científica que são questionadoras, que gostam de entender, perguntar, observar, aprender? Onde ficam? No campo das flores que ninguém quer colher.

    Mas vale a pena querer ser colhida por pessoas que não valorizam nossa mente científica, nossa curiosidade, nossa vontade de aprender… o que quer que seja? Acredito que seja melhor estar entre as minhas flores, nós discutimos, conversamos, questionamos, fazemos pesquisas, e ninguém quer saber mais do que ninguém – não é uma briga de ego, se eu sei mais, eu te ensino com amor; se você sabe mais, você me ensina com paciência. E por aí vamos, construindo conhecimento com sabedoria.

    No fim das contas, é melhor ser uma nasty flower. Fazer tudo certo e ser odiada é melhor do que fazer tudo errado e ser amada. Valores invertidos não são o meu forte. Eu gosto de rock, tatuagens e mais. Mas eu jamais trataria mal alguém por simplesmente querer ter conhecimento, por fazer perguntas, por não ser o padrão inanimado e que aceita tudo que lhe dizem sem um pingo de pensamento crítico.

    Conhecimento é a chave para mudar a humanidade. Com orgulho eu digo, eu busco e amo conhecimento. Minha mente tem fome de conhecimento. Questionamentos e pesquisas são meu alimento diário.

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