THE END

     Um ciclo chega ao final, mais uma paixonite vai pro ralo (eventualmente) porque eu não sei esperar. Mas depois de tanto banho maria (de outros) e tanto ser trocada por "coisa melhor" sem nem um aviso, eu resolvi que eu sou melhor que isso e decidi não me submeter a esse tipo de coisa.

    Jamais saberei a verdade, não sei ler mentes, mas uma coisa é certa: quem quer, dá um jeito. E não se deu. Eu respeito os sentimentos alheios, mas mais do que isso, preciso respeitar os meus sentimentos e, por isso, vomitei palavras sobre não querer ir devagar. Ir devagar é tortura, quando eu sei, eu sei. E se você não sabe, talvez não seja certo pra mim.

    É uma pena, porque fazia tempo que eu não me permitia (justamente porque eu não gosto de me colocar nessa posição). Nos últimos anos tudo que vivi foi superficial e eu não achei ruim, necessariamente. Tem uma coisa na superficialidade que me faz me divertir e não sofrer, é ideal. Não, ideal é ficar tranquila com minha profissão, porque ela nunca vai me levar em banho maria.

    No fundo é só medo, entende? Eu não preciso de rótulos, só quero segurança. E se não se pode me dar isso, é melhor que não me dê nada, porque eu não iria aguentar descobrir que depois eu fui só um "lanchinho", que teve um ponto final que não fui eu. E não seria a primeira vez. No meu jardim se corta o mal pela raiz.

    Eu gosto de você ao ponto de realmente querer você por perto. E isso é o meu erro. Mas isso também vai passar.

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